Sejam bem-vindos a mais um artigo do blog da Cobalto Metalomecânica. Neste artigo, reunimos um conjunto de boas práticas que qualquer adega pode adotar para garantir que os seus equipamentos funcionem com fiabilidade ao longo dos anos.
A durabilidade dos equipamentos numa adega está diretamente ligada à eficiência da produção, à redução de custos e à segurança do processo vitivinícola. Os equipamentos bem mantidos não só prolongam o seu tempo de vida útil, como também evitam avarias em momentos críticos da campanha.
Escolha adequada do equipamento
O primeiro passo para garantir a durabilidade é a escolha certa do equipamento. Investir em máquinas e estruturas metálicas adequadas à dimensão da adega, ao tipo de vinho produzido e ao volume de produção é essencial. Equipamentos sobredimensionados ou, pelo contrário, pouco robustos para a carga de trabalho prevista, tendem a desgastar-se mais rapidamente.
Consulte a nossa página com os diversos equipamentos de adega de ocasião que temos disponíveis. Esteja também atento/a aos nossos perfis no Facebook e Instagram para ficar a par dos equipamentos disponíveis.
Não sabe quais os equipamentos mais adequados para a sua adega e ou produção? Leia os nossos artigos e fique a par das nossas recomendações para as adegas e equipamentos:
- Top 5 de equipamentos essenciais para a sua adega
- Diferenças entre bombas de trasfega e bombas mono
- Guia Prático: Como Escolher a Bomba Ideal
Instalação feita por profissionais
A instalação dos equipamentos deve ser feita por equipas especializadas. Um equipamento mal instalado pode apresentar desgaste prematuro, fugas, vibrações excessivas ou falhas de funcionamento. Uma instalação correta garante que o equipamento opera dentro dos parâmetros previstos pelo fabricante.
Não sabe se o seu equipamento está bem instalado ou se precisa de substituir peças de desgaste? Agende uma visita dos nossos técnicos para inspecionar o equipamento.
Manutenção preventiva regular
Um dos erros mais comuns nas adegas é adiar a manutenção até que ocorra um problema. A manutenção preventiva deve ser calendarizada ao longo do ano e ajustada ao calendário vitivinícola. Verificações de lubrificação, substituição de peças de desgaste, aperto de ligações e calibração de sensores são exemplos de tarefas simples que aumentam exponencialmente a durabilidade do equipamento.
Leia os nossos artigos para saber de forma mais aprofundada a importância da manutenção dos equipamentos:
- Manutenção de Equipamentos no Pós-Vindima
- Por que Planear a Revisão de Equipamentos é Crucial para uma Vindima Sem Contratempos
Pode agendar a manutenção dos equipamentos através no nosso email ou telefone:
Limpeza adequada após cada utilização
Os resíduos de mosto, vinho ou produtos de limpeza podem acelerar o desgaste de componentes, causar corrosão ou obstruir peças móveis.
Revisão técnica pós-vindima
A vindima é a fase de maior stress mecânico para os equipamentos da adega. Após este período, recomenda-se 2 revisões técnicas gerais: no período pós-vindima (entre Outubro a Novembro) e pré-vindima (entre Março e Junho). Esta revisão é essencial para identificar sinais de desgaste, verificar bombas, prensas, tubagens e estruturas metálicas, e programar eventuais intervenções antes da próxima campanha.
Recomendamos que seja agendada de forma antecipada a revisão dos equipamentos porque no período de pós-vindima existem inúmeros pedidos e queremos garantir que todos os nossos clientes são atendidos. Reforçamos novamente a necessidade de garantir a manutenção pré-vindima para reduzir os imprevistos na campanha.
Exemplos reais de falhas evitáveis e intervenções eficazes
Sobredimensionamento de equipamentos e incompatibilidade entre fases do processo
Num dos casos detetados pela nossa equipa técnica, uma adega operava com uma bomba de massas dimensionada para processar até 20 toneladas por hora, ligada a um desengaçador com capacidade para apenas 5 toneladas por hora. A bomba estava, na prática, a tentar enviar um volume de uvas muito superior ao que o equipamento seguinte conseguia absorver. Esta incompatibilidade provocava o acumular de produto na linha e levava a bomba a funcionar sob pressão interna excessiva, o que originava desgaste acelerado dos seus componentes internos, aumento do consumo energético e risco de falha durante a vindima.
A nossa intervenção consistiu na análise do fluxo real da linha de produção e na implementação de uma solução técnica simples e eficaz: a regulação da velocidade da bomba. Esta adaptação permitiu evitar a acumulação de produto e impedir que a bomba operasse sob pressão interna excessiva. Ao eliminar esta sobrecarga, conseguimos reduzir significativamente o desgaste dos componentes internos (como lóbulos, palhetas ou rotores), evitar entupimentos nas tubagens e aliviar o esforço sobre o motor. Além disso, esta regulação proporcionou uma operação mais contínua e eficiente, com menor consumo energético e menor risco de paragens inesperadas em plena campanha. O equipamento passou a trabalhar de forma sincronizada com o restante processo, prolongando a sua vida útil sem necessidade de substituição.
Importância da revisão técnica pós-vindima
Após a vindima de 2023, fomos chamados a inspecionar uma prensa que, à primeira vista, se encontrava a funcionar dentro da normalidade. Durante a revisão técnica, foram detetados três sensores com alinhamento incorreto — uma falha que poderia ter causado paragens súbitas na campanha seguinte. A intervenção permitiu corrigir a falha a tempo tempo, assegurando o bom funcionamento da prensa na colheita de 2024 e evitando uma possível interrupção em plena produção.
Consequências da negligência na manutenção preventiva
Noutro caso, um produtor decidiu adiar por dois anos consecutivos a substituição das vedações de uma bomba de trasfega. Na terceira campanha, durante uma operação crítica, a bomba perdeu pressão de forma inesperada, interrompendo o processo e provocando perdas de tempo e produto. Sem alternativa no momento, o cliente recorreu à Cobalto Douro Metalomecânica para alugar uma bomba de pistão e conseguir concluir a trasfega.
Esta situação podia ter sido evitada com uma intervenção simples durante a fase pré-vindima. A substituição preventiva das vedações teria custado menos de 60€, poupando ao cliente tempo, dinheiro e complicações durante a campanha.
Garantir a longevidade dos equipamentos da sua adega não depende apenas da qualidade inicial da compra. Uma utilização correta, associada a manutenção preventiva e boas práticas de higiene e operação, fará toda a diferença nos custos operacionais e na tranquilidade durante os períodos críticos. Na Cobalto Metalomecânica, ajudamos cada cliente a tirar o máximo partido dos seus equipamentos — com soluções técnicas e assistência adaptadas à realidade de cada adega. Entre em contacto com a nossa equipa técnica para encontrar a melhor solução para o seu negócio.